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Imigrantes Guararemenses contam como está sendo viver nos Estados Unidos sob poder de Donald Trump

Fernanda Guimarães

Publicado

há 5 anos

em

Imigrantes Guararemenses contam como está sendo  viver nos Estados Unidos sob poder de Donald Trump

Os Estados Unidos sempre foram conhecidos devido a boas referências em segurança, saúde, moradia. Estes são alguns dos motivos que inspiram milhares de brasileiros a deixarem o Brasil e tentarem a vida lá. Porém, desde o momento em que o presidente Donald Trump assumiu o cargo, o país começou a se envolver em diversas polêmicas. O presidente promove declarações que desagradam diversas pessoas. 
Uma polêmica recente que inclusive causou muita repercussão foi o “caso dos imigrantes”. Desde que assumiu o cargo, Donald Trump sempre demonstrou que não gostava de ter estrangeiros em seu país e uma de suas ações polêmicas foi a construção de um muro que dividiria o México dos Estados Unidos. 
No mês de abril, Trump estava fazendo a política da “tolerância zero”, na qual separavam pais e filhos. Os responsáveis eram deportados e as crianças eram mantidas no país. Recentemente, o presidente deu uma declaração ofendendo os imigrantes novamente, dizendo que pretendia fazer uma deportação em massa. 
Diante dos acontecidos, o Jornal O Novo conversou com guararemenses que estão nos Estados Unidos para saber quais são as maiores dificuldades e como está a situação no país para eles, que são imigrantes. 
Tatiana Setti, 23, mora no país há dois anos e conta qual foi sua maior motivação para ir embora do Brasil: “o que mais nos levou a tomar a decisão foi porque prezamos pela segurança, qualidade de vida, estabilidade financeira, e realizações pessoais e profissionais”. Quando questionada sobre a maior decepção em estar no país, Tatiana responde “foi conhecer e trabalhar com Brasileiros que moram aqui há muito tempo, exploram, prejudicam e maltratam pessoas que acabaram de chegar e não tem experiência”.
Jonatas Andrade, de 25 anos, mudou-se para EUA há cerca de 6 meses e conta sobre o trabalho para imigrantes: “os trabalhos pesados são feitos por imigrantes. É claro que existem outras possibilidades de trabalho que não sejam pesados, mas depende da pessoa em não se acomodar”.
Quando questionado se existe emprego para todos imigrantes, Jonatas afirma   “emprego tem, vaga tem, ‘parado’ ninguém fica”.
Tatiana Setti ressalta que o fato de a imigração ser constante, o país já está adaptado. “Existem leis que protegem os imigrantes, mesmo que sejam ilegais. A saúde daqui é a melhor, nunca será negado atendimento independente do seu status imigratório”, explica. Sobre o preconceito que os imigrantes sofrem, Tatiana Setti alega: “nunca sofri discriminação e não vejo isso ao meu redor.
 

Fernanda Guimarães é repórter no Jornal O Novo.