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Taça das Favelas; competição de futebol entre periferias chega ao Alto Tietê

O 'Bora pro Play' apoia a 'Taça das Favelas' para realizar o maior campeonato entre as periferias do Brasil na região do Alto Tietê. A competição mobiliza cerca de 50 mil pessoas, representando 24 favelas do município e 200 comunidades

Redação

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há 1 ano

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Taça das Favelas; competição de futebol entre periferias chega ao Alto Tietê

Foto: Reprodução / Agência Brasil

O 'Bora pro Play' apoia a 'Taça das Favelas' para realizar o maior campeonato entre as periferias do Brasil na região do Alto Tietê. A competição mobiliza cerca de 50 mil pessoas, representando 24 favelas do município e 200 comunidades

O projeto Taça das Favelas é uma iniciativa da Central Única das Favelas (CUFA), uma organização que atua em diversas comunidades do país. Em seus 10 anos de existência, o evento tem se destacado por sua efetividade, tendo sido criado no Rio de Janeiro e posteriormente expandido para São Paulo, ganhando reconhecimento em todo o país.

A competição mobiliza cerca de 240 comunidades e mais de um milhão de jovens em todo o Brasil, divididos em categorias masculina e feminina. O projeto tem sido um grande sucesso, ganhando destaque em programas de televisão, como o Caldeirão do Huck, Globo Esporte e Altas Horas. A iniciativa de um trabalho social como este é uma forma importante de oferecer visibilidade e dar voz a um público frequentemente ignorado pela sociedade.


Este ano, o Alto Tietê sediará a primeira edição regional do campeonato entre as periferias. A competição terá início em abril e a região contará com sua própria edição do projeto, liderado por Djalma Manoel, José Nilton, Dhyogo Arizona e Osvaldo Rizzato, cada um representando uma cidade diferente da região.

"Eu acredito que a Taça das Favelas veio para mudar a forma como as pessoas veem os moradores das favelas e periferias. A partir da realização do evento, surgirão novas oportunidades para os jovens, não só no esporte em geral, mas também profissionalmente. Isso ocorre porque os jovens das favelas e periferias têm condições de competir em igualdade com qualquer pessoa, independentemente de serem da favela ou do asfalto", comentou Djalma Manoel.

O ‘Bora pro Play’ não poderia ficar de fora e entra como um apoiador do evento. Como um projeto que nasceu com o propósito de contribuir com instituições de caridade e pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade, o ‘Bora pro Play’ já impactou um público imenso, gerando em média 2 milhões de visualizações em suas lives, além de oferecerem diversos prêmios, como uma moto 0 km.

"É justo e necessário apoiar uma causa tão significativa para as comunidades de periferias e favelas, pois essas pessoas já fizeram muito por nós até agora. É hora de agir com compaixão e solidariedade, unindo nossas forças para fazer a diferença na vida do próximo. Bora pro Play!", afirmou Cláudio Nascimento, criador do Bora Pro Play.

A VConnect e o ‘Bora Pro Play’ uniram a maior conexão com as periferias por meio dos provedores locais. Este marco é importante para a empresa, que busca relações estreitas com as comunidades. Cláudio, do Bora Pro Play, foi fundamental para o sucesso da iniciativa, graças ao seu excelente relacionamento com essas comunidades e seu comprometimento com a causa.

A competição de futebol entre as periferias do Alto Tietê envolverá cerca de 50 mil pessoas, representando 24 favelas do município e 200 comunidades inscritas. Serão 32 equipes masculinas, compostas por jovens entre 14 e 17 anos, e 16 equipes femininas, a partir de 14 anos, totalizando 33 integrantes por equipe, incluindo atletas e membros da comissão técnica. Além disso, a competição oferecerá 792 atendimentos diretos por cidades, contribuindo para o desenvolvimento social e o bem-estar da população. 

O esporte e a periferia formam uma união muito mais significativa do que um simples caso de amor. Eles representam uma porta para um novo mundo e uma nova oportunidade para cada membro do morro. Essas comunidades enfrentam muitas dificuldades e a prática de esportes contribui para aumentar a autoestima e promover a sensação de acolhimento. Além disso, a atividade física tem um impacto significativo na redução dos níveis de criminalidade entre os adolescentes, sendo um grande problema nas favelas, com alto índice de vulnerabilidade.