Alto Tietê registra queda no número de mortes no trânsito

Em fevereiro de 2023, a região do Alto Tietê, em São Paulo, registrou 12 mortes em acidentes de trânsito, conforme divulgado pelo Infosiga (Sistema de Informações Gerenciais de Trânsito do Estado de São Paulo). Embora a redução tenha sido modesta, é importante ressaltar que o número de mortes no trânsito na região atingiu seu patamar mais baixo desde o início da série histórica em 2015, igualando-se aos registros de fevereiro de 2018. Notícia extremamente encorajadora, considerando que nos últimos nove anos, a quantidade de mortes no trânsito na área tem sido alarmante, chegando a 21 registros em 2017.

Quando se trata das cidades da região, Suzano e Itaquaquecetuba apresentaram o maior número de ocorrências, com três acidentes fatais cada uma. Mogi das Cruzes e Guararema também registraram dois incidentes cada, enquanto Santa Isabel e Arujá tiveram uma morte em cada uma das cidades.

Conforme o Infosiga, as vítimas do acidente eram jovens com idades entre 18 e 24 anos, sendo 10 homens e duas mulheres. Infelizmente, metade delas não sobreviveram ao incidente, falecendo no local, enquanto outras foram resgatadas, mas não resistiram aos ferimentos.

Os números destacam a urgência de medidas de conscientização e fiscalização para evitar acidentes de trânsito e salvar vidas no Alto Tietê. Cada número representa uma história trágica e evitável, que pode ser prevenida com a colaboração de todos os cidadãos. 

Dirigir é uma tarefa que exige constante atenção e disposição do motorista, já que qualquer deslize no volante pode ter graves consequências. A melhor maneira de evitar acidentes é respeitar as normas e ter prudência. Porém, a imprudência no trânsito é uma realidade frequente nas ruas e estradas do país. De acordo com dados estatísticos do Observatório Nacional de Trânsito, as más condutas no volante derivam de três fatores principais: humano, veicular e vias.

No que se refere ao fator humano, o excesso de velocidade, dirigir sob efeito de álcool ou drogas, o uso de celular enquanto dirige, a falta de uso de setas para indicar manobras e a falta de distância do veículo que vai à frente, são alguns dos comportamentos que podem aumentar significativamente o risco de tragédias.

Já no fator veicular, a falta de manutenção do veículo é um dos principais causadores de acidentes. Problemas com pneus, freios, faróis, luzes, limpadores de pára-brisa, vela, filtros, correia dentada, radiador, sistema elétrico e combustível podem comprometer a segurança do motorista e de outros usuários da via.

O estado de conservação das vias, as condições da sinalização, a falta de acostamento e as passarelas também ajudam a piorar a situação. Para garantir a segurança nas estradas, é crucial que os motoristas assumam uma postura responsável e cumpram as leis de trânsito. A gentileza e a tolerância nas ruas são elementos-chave para uma convivência harmoniosa e segura entre os usuários das vias.

Ações simples como respeitar a sinalização, manter a distância adequada do veículo da frente, utilizar setas ao fazer manobras e não dirigir sob o efeito de álcool ou drogas podem fazer toda a diferença na prevenção de acidentes.

Além disso, é importante lembrar que a manutenção regular do veículo, incluindo a verificação dos pneus, freios, faróis e outros itens de segurança, é crucial para prevenir problemas mecânicos que podem levar a acidentes.

Ao adotar uma postura consciente e colaborativa no trânsito, cada motorista pode contribuir significativamente para criar um ambiente mais seguro e saudável para todos os usuários das vias. Afinal, a segurança viária é uma responsabilidade coletiva que envolve todos os envolvidos no tráfego, desde os motoristas até os pedestres e ciclistas. Agindo com respeito, responsabilidade e atenção, é possível reduzir o número de acidentes e tornar o trânsito mais fluido e tranquilo, beneficiando a todos os usuários das vias públicas.