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A criadora de conteúdo adulto Nayara Macedo das Virgens, que se apresenta nas redes como Any Awuada, foi presa nesta quarta-feira (21), em Mogi das Cruzes, após investigações apontarem sua participação em um esquema de venda de perfumes e cosméticos irregulares. A prisão foi realizada pela Polícia Civil no apartamento dela, localizado no Alto do Ipiranga.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), Nayara e outras duas mulheres uma delas sua mãe são suspeitas de envolvimento direto na comercialização dos produtos falsificados. As autoridades informaram que a divulgação era feita pelas redes sociais da influenciadora, alcançando um grande público.

A investigação teve início ainda em 2023, quando uma denúncia feita por uma cliente revelou a venda de perfumes supostamente importados. A compradora afirmou ter pago quase R$ 900 pelos itens, mas ao recebê-los, desconfiou da procedência. A perícia confirmou que os frascos continham substâncias em desacordo com os padrões da Anvisa, como metanol e etanol em níveis impróprios.

O levantamento bancário das envolvidas também chamou a atenção dos investigadores. Juntas, movimentaram valores expressivos: uma delas superou R$ 1,2 milhão em transações suspeitas, enquanto as outras movimentaram R$ 600 mil e R$ 300 mil, respectivamente.

Any Awuada já era conhecida na internet por publicar conteúdo adulto e por ter declarado, em março deste ano, que teria tido relações sexuais com o jogador Neymar Jr. durante uma festa no interior paulista. A assessoria do atleta negou a presença dele no evento.

O governo federal publicou na segunda-feira (20) um decreto com novas regras para a educação a distância (EAD) na graduação. A principal mudança determina que cinco cursos de graduação, antes permitidos no formato EAD, agora deverão ser realizados exclusivamente de forma presencial. Os cursos afetados são Medicina, Enfermagem, Odontologia, Direito e Psicologia.

As instituições de ensino terão um prazo de dois anos para adaptar esses cursos, transformando-os em presenciais. Para os alunos já matriculados em Enfermagem, o MEC garantiu que as aulas continuarão sendo oferecidas na modalidade a distância até que todos os estudantes atualmente matriculados concluam seus cursos.

Além disso, o MEC estabeleceu regras específicas para cursos de áreas como Saúde, Engenharia e Agricultura. Esses cursos não poderão ser ofertados em EAD, mas poderão seguir o novo formato semipresencial, que exige ao menos 40% da carga horária em atividades presenciais e 20% em atividades síncronas mediadas.

Já cursos como Administração, Publicidade, Arquitetura, entre outros, poderão ser ofertados em modalidades presencial, semipresencial ou EAD, com a seguinte distribuição de carga horária: até 30% de atividades remotas para o formato presencial, 30% presenciais e 20% em atividades síncronas mediadas para o semipresencial, e no mínimo 10% presenciais para o EAD.

Por fim, os cursos de licenciatura, voltados para a formação de professores, não poderão ser oferecidos à distância. Pelo menos 55% da carga horária total do curso deverá ser realizada de forma presencial, conforme as diretrizes do Conselho Nacional de Educação (CNE).

A cidade de Mogi das Cruzes vai contar com um reforço importante na sua infraestrutura energética. A EDP, concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica no Alto Tietê, está construindo uma nova subestação no município com previsão de entrada em operação no segundo semestre de 2025. O investimento supera os R$ 24,5 milhões e tem como objetivo aumentar em 10% a capacidade energética local.

A nova estação será a oitava em funcionamento na cidade e atenderá diretamente cerca de 76 mil consumidores, incluindo residências, comércios e indústrias localizadas principalmente na região central e no distrito de Brás Cubas. O projeto inclui a instalação de dois transformadores e adicionará 40 MVA de potência ao sistema mogiano, ampliando a segurança e a estabilidade do fornecimento elétrico.

De acordo com a EDP, a estrutura faz parte de um plano estratégico voltado ao crescimento sustentável das cidades onde a companhia atua. “A subestação Tietê é mais um passo para garantir que Mogi tenha energia com qualidade e segurança para acompanhar seu ritmo de desenvolvimento”, afirmou Marcos Campos, diretor da empresa em São Paulo.

Além de expandir a capacidade energética, a nova subestação também incorpora práticas sustentáveis. Os transformadores operam com óleo vegetal, alternativa biodegradável e renovável, e o local contará com captação de água da chuva, geração solar para consumo interno e equipamentos livres de óleo isolante, minimizando o impacto ambiental.

A obra ainda inclui a modernização da rede de distribuição da cidade, com a instalação de 5 km de cabos de média tensão mais resistentes à vegetação e a intempéries. Dez novos equipamentos automatizados também serão implantados para garantir agilidade na contenção de falhas e evitar interrupções prolongadas.

Hoje, o sistema da EDP no estado de São Paulo é formado por 83 subestações, responsáveis por abastecer mais de 2 milhões de clientes. Com a nova unidade em Mogi, a distribuidora fortalece sua presença na região e amplia a capacidade de atendimento a uma população que ultrapassa 5 milhões de habitantes nos 28 municípios atendidos.