Polícia Militar captura procurado e apreende drogas em operações distintas em Biritiba Mirim

A Defesa Civil do Estado de São Paulo emitiu um alerta para temporais entre esta sexta-feira (7) e o sábado (8), com previsão de chuvas intensas, rajadas de vento e risco de alagamentos e deslizamentos de terra em diferentes regiões do Estado.

Segundo o órgão, o tempo segue instável ao longo do fim de semana devido à passagem de sucessivas frentes frias e à influência de um corredor de umidade proveniente da Amazônia, que mantém as nuvens carregadas sobre o território paulista.

A Defesa Civil recomenda que a população evite áreas de risco, como encostas e locais sujeitos a enchentes, e que não tente atravessar vias alagadas. Também é importante ficar atento a sinais de movimentação de solo ou rachaduras em construções.

A expectativa é que, no domingo (9), as condições melhorem gradualmente, com o retorno do sol e apenas chuvas fracas e isoladas na faixa leste do Estado, incluindo o litoral e a Grande São Paulo.

As equipes municipais permanecem de prontidão para atender eventuais ocorrências relacionadas ao mau tempo.

A Polícia Militar de Biritiba Mirim atendeu, nesta semana, uma ocorrência de violência doméstica que terminou com a condução de um homem à Delegacia de Polícia do município. A equipe foi acionada via COPOM para verificar uma denúncia de agressão em uma residência.

No local, os policiais encontraram o suspeito acompanhado de um familiar, após um desentendimento com a companheira e o enteado. A vítima relatou que o agressor estava em estado de alteração, proferindo ameaças contra ela e o filho, e chegou a utilizar um facão durante a discussão.

Segundo o boletim de ocorrência, o homem ainda forçou a entrada na casa, provocando danos materiais no portão e em uma janela. O objeto usado nas ameaças foi localizado e entregue à equipe policial.

Diante da materialidade dos fatos, o suspeito foi levado à Delegacia de Biritiba Mirim para as providências cabíveis. Foi elaborada uma medida protetiva em favor da vítima.

A ocorrência foi concluída sem a necessidade de uso de algemas, e as partes permaneceram no local até o término das oitivas. A equipe policial foi liberada após o encerramento dos procedimentos legais.

A CPI das Bets, encerrada em junho de 2025, investigou durante sete meses o mercado bilionário das apostas esportivas online. A comissão nasceu com a promessa de enfrentar um setor marcado por suspeitas de lavagem de dinheiro, manipulação de resultados e vínculos com o crime organizado.
Mas terminou sem relatório aprovado, sem punições e sem nenhuma medida concreta.

O texto da relatora, senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), que propunha o indiciamento de 16 pessoas, foi rejeitado por 4 votos a 3. O resultado gerou frustração e críticas de parlamentares como Eduardo Girão (Novo-CE), que classificou a CPI como “omissa” e “falha em proteger a sociedade”.

Meses depois, veio a ironia: a própria Caixa Econômica Federal, estatal vinculada ao governo, tentou entrar no mercado das apostas. Batizada de “Bet da Caixa”, a plataforma foi anunciada sob o argumento de que as loterias tradicionais perderam até 50% da arrecadação para os sites privados de apostas. A instituição esperava recuperar apostadores e gerar até R$ 2,5 bilhões em receita já em 2026.

A proposta chegou a ser tecnicamente aprovada pela Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, mas a repercussão política foi desastrosa. A iniciativa foi atacada por senadores, como Damares Alves (Republicanos-DF), que classificou a ideia como “um retrocesso moral e institucional”, lembrando que o mesmo governo que criticou as bets agora queria faturar com elas.

A reação chegou ao Planalto. Irritado com a exposição negativa, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, determinou a suspensão do projeto em novembro de 2025, alegando “inadequação de momento político”.

O caso da “Bet da Caixa” escancarou uma contradição difícil de justificar: o Estado que se diz guardião da segurança pública e da ética financeira é o mesmo que, quando vê o lucro escapar, senta à mesa do jogo.
Entre o moralismo e o pragmatismo fiscal, o governo quase apostou e perdeu na própria incoerência.