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Mogi das Cruzes

Prefeito Caio Cunha responde à instauração de comissão processante; 'Acusações infundadas'

A Câmara Municipal aprovou a abertura de uma comissão processante para investigar o pedido de cassação, alegando nepotismo e nomeações irregulares na administração

Redação

Publicado

há 5 horas

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Prefeito Caio Cunha responde à instauração de comissão processante; 'Acusações infundadas'

Reprodução: facebook

O prefeito de Mogi das Cruzes, Caio Cunha, se manifestou com tranquilidade diante da instauração de uma comissão processante que investigará um pedido de cassação de seu mandato. Segundo o prefeito, as acusações são totalmente infundadas e têm caráter claramente político, dado que foram protocoladas a apenas 17 dias da eleição, onde ele é candidato à reeleição.

“É importante lembrar que não há cassação, e sim um pedido que será analisado. Mesmo sem concordar, respeito a decisão da Câmara e sigo à disposição para qualquer esclarecimento. Esta situação não é nova, já enfrentamos outros quatro pedidos de cassação, sendo o primeiro com menos de um mês de mandato”, declarou Cunha.

Para o prefeito, o momento em que o pedido foi feito, por um candidato a vereador da oposição, evidencia uma tentativa de desgaste político. Cunha reafirma que está disposto a colaborar com a comissão processante e reforça que continuará sua campanha focada em propostas para a cidade.

O pedido de cassação

O pedido de cassação foi apresentado por José Elias Alves de Barros e aprovado pela Câmara Municipal de Mogi das Cruzes durante sessão ordinária na quarta-feira (18). Foram 13 votos a favor, 7 contra e 1 abstenção, resultando na formação de uma comissão processante para investigar o caso.

As acusações são baseadas em supostas irregularidades nas nomeações de servidores para cargos de confiança, com destaque para nepotismo e falta de capacitação técnica dos nomeados. Um dos principais pontos mencionados no processo é a nomeação da irmã do prefeito, Isabela Alves de Jesus da Cunha, para o cargo de secretária desde julho de 2021. Segundo o documento, Isabela ocupa um cargo de confiança com acesso a toda a administração pública, apesar de seu nome não constar no Portal da Transparência da Prefeitura de Mogi das Cruzes.

A comissão processante foi formada por sorteio e inclui os vereadores Marcos Furlan (PODE), Edu Ota (PODE) e Marcelo Bras (Republicanos). O grupo será responsável por conduzir as investigações e emitir um parecer sobre a possível abertura do processo de impeachment.

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