Mogi das Cruzes

Mogi confirma primeiro caso de varíola dos macacos

Esse é o segundo caso da doença registrado na região do Alto Tietê, com o primeiro sendo um paciente em Itaquá

Redação

Publicado

há 1 ano

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Mogi confirma primeiro caso de varíola dos macacos

Divulgação/PMMC/Secretaria de Saúde orienta procurar assitência médica em caso de suspeitas

Mogi das Cruzes recebeu a confirmação do primeiro caso positivo de varíola dos macacos (Monkeypox) nesta sexta-feira (22). O paciente é um homem, de 32 anos, que está bem, em isolamento e tratamento domiciliar. A Secretaria Municipal de Saúde está acompanhando o paciente e monitorando possíveis contatos. Há, ainda, outra notificação suspeita, aguardando resultado de exame.

Esse é o segundo caso da doença confirmado na região do Alto Tietê. No início da semana, a Secretaria Estadual de Saúde registrou um caso da varíola em Itaquaquecetuba.

Segundo a Prefeitura, o município já estava se preparando para possíveis confirmações de varíola do macaco em Mogi das Cruzes. No início deste mês, a Secretaria de Saúde emitiu um alerta epidemiológico às unidades de atenção primária e hospitalares das redes pública e privada com informações sobre monitoramento, diagnóstico e notificação compulsória dos casos suspeitos. No Brasil, já são mais de 400 casos confirmados.

A Monkeypox é transmitida por contato direto, ou indireto, com sangue, fluidos corporais, lesões de pele ou membranas mucosas de animais infectados. Já a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato próximo ou íntimo com lesões de pele de pessoas infectadas, como por exemplo pelo abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. Pode ocorrer também por meio de secreções em objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente.

Os sintomas mais comuns são: febre; dor de cabeça; dores musculares; dor nas costas; gânglios (linfonodos) inchados; calafrios; exaustão. Para se prevenir é necessário redobrar os cuidados no dia a dia, como lavar as mãos constantemente. O uso de máscaras também é um fator importante para evitar a contaminação, já que o contágio pode acontecer pelas vias respiratórias.

Em caso de sintomas, sobretudo diante de casos suspeitos, a Pasta reforça que é importante que o paciente procure assistência médica no menor prazo possível.