Jacareí

Jacareienses não aprovam proibição de sacolas plásticas

Vereador Luís Flávio realizou consulta popular com 468 pessoas em estabelecimentos comerciais e por meio de redes sociais; segundo resultados, cerca de 70% disse ser contra

Jacareienses não aprovam proibição de sacolas plásticas

Consulta popular realizada pelo vereador jacareiense Luís Flávio, demonstrou que a maior parte dos entrevistados, correspondente a 70,5%, é contra a proibição do uso de sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais do município. Realizada entre junho e dezembro de 2017, a pesquisa do vereador contou com a participação de 468 entrevistados em supermercados, lojas, feiras-livres e pelas redes sociais. A população opinou sobre o projeto
de lei nº 48/2017, criado em junho do ano passado e de autoria da presidente da Câmara Lucimar Ponciano, que recomenda que estabelecimentos comerciais substituam as atuais sacolas e estimulem o uso de embalagens reutilizáveis ou biodegradáveis que não prejudicam o Meio Ambiente. Em dezembro de 2017, outra consulta popular já havia sido realizada com aproximadamente 300 consumidores de feiras-livres, Mercado Municipal e supermercados. Esta primeira pesquisa, porém, demonstrou que 96% dos entrevistados estariam dispostos a
adotarem medidas restritivas quanto ao uso das sacolas. Com o resultado atual, de reprovação, Luís Flávio reiterou: “reconheço que a intenção do projeto é ajudar o Meio Ambiente da cidade, mas penso nas pessoas que terão que pagar pelas novas sacolinhas e naquelas que compram nos supermercados e não tem condução própria para transportar os produtos em caixas, por exemplo”, disse. O vereador acredita que as sacolas biodegradáveis seriam cobradas dos consumidores ou repassadas nos preços dos produtos. “Quem vai pagar a conta, mais uma vez, será o consumidor. Por isso é fundamental ouvir a opinião da população para decidir o voto favorável ou contrário à aplicação desta restrição em Jacareí”, concluiu. Atualmente, o projeto de lei nº 48/2017 aguarda inclusão na Ordem do Dia para que seja apreciado pelos vereadores, em Plenário.