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A Guarda Civil Municipal (GCM) de Mogi das Cruzes encerrou o primeiro semestre de 2025 com 180 prisões em flagrante e a apreensão de 33,9 quilos de entorpecentes, em ações realizadas em diversas regiões da cidade. Os dados, divulgados nesta quinta-feira (17), fazem parte de um levantamento da Secretaria Municipal de Segurança, com base nos boletins de ocorrência registrados entre janeiro e junho.

Segundo o balanço, ao todo foram emitidos 687 registros pela GCM. O mês de maio lidera em número de prisões, com 150, seguido por abril (127) e março (116). Um dos focos da corporação segue sendo o combate ao tráfico de drogas, com a atuação dos diversos grupamentos especializados.

Entre os entorpecentes retirados das ruas estão 15,7 quilos de maconha, 7,7 quilos de cocaína e 6,7 quilos de crack. Também houve apreensões de haxixe, êxtase, lança-perfume e maconha sintética (k2). Nas ações, a GCM ainda recolheu R$ 3.656,05 em dinheiro, oriundos da atividade criminosa.

De acordo com o secretário municipal de Segurança, Gilberto Ito, os números são reflexo de investimentos realizados pela Prefeitura de Mogi das Cruzes desde o início do ano. “Há um fortalecimento das condições de trabalho, novas estratégias de policiamento e maior integração com as Polícias Civil e Militar, além de GCMs de cidades vizinhas”, destacou.

Entre os investimentos, está a incorporação de 64 novos guardas civis municipais ao patrulhamento, em março, acompanhada da aquisição de uniformes e coletes balísticos no valor de R$ 1,7 milhão. Outro destaque foi a reativação da base da GCM na praça Oswaldo Cruz, em abril, que voltou a funcionar 24 horas por dia com viatura fixa e atendimento ao público.

O trabalho da Guarda também inclui ações de fiscalização ambiental, combate à perturbação do sossego, descarte irregular de resíduos, e é reforçado pelo monitoramento por câmeras do Centro de Operações Integradas (COI). Os grupamentos especializados como ROMU, ROMO, Canil, Patrulha Maria da Penha, Ronda Escolar e Patrulha Rural seguem com atuação ativa nas ruas.

A população pode acionar a GCM a qualquer momento pelo telefone 153, que funciona 24 horas, em casos de emergência, denúncias ou apoio à segurança pública.

O Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) de Mogi das Cruzes economizou R$ 688.696,71 na conta de energia elétrica entre janeiro e junho de 2025. O resultado foi alcançado após a adesão ao mercado livre de energia em três unidades que operam em alta tensão: a Estação de Captação do Rio Tietê, a Estação de Tratamento de Água (ETA) Centro e a ETA Leste. A comparação leva em conta os valores que seriam pagos no modelo tradicional, o chamado mercado cativo.

Diferente do mercado cativo, em que os preços são fixados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a energia é comprada das concessionárias locais, o mercado livre ou Ambiente de Contratação Livre (ACL) permite que empresas negociem diretamente com geradoras. Isso garante preços mais competitivos e liberdade de escolha do fornecedor, o que se mostrou vantajoso para o Semae.

Segundo levantamento do Departamento Técnico da autarquia, a maior economia no semestre ocorreu na Estação de Captação, com R$ 367.817,69. A ETA Leste gerou uma redução de R$ 159.461,66, e a ETA Centro, de R$ 161.417,37. Esses valores reforçam o impacto positivo da nova política de gestão energética adotada pelo Semae.

A autarquia já projeta ganhos ainda mais expressivos para os próximos anos. Como os contratos no mercado livre foram firmados a longo prazo, novas unidades operacionais devem aderir à mesma modalidade. De 2027 a 2029, a economia estimada é de R$ 7,763 milhões, considerando a bandeira verde quando as tarifas são mais baixas no mercado cativo.

Caso a referência seja a bandeira vermelha patamar 2, aplicada quando os custos de geração aumentam significativamente, a projeção de economia sobe para mais de R$ 12 milhões. Os dados demonstram como a decisão estratégica do Semae pode garantir sustentabilidade financeira e eficiência energética a longo prazo.