Guararema

Guararemense conta que idealizou criação de Anuário

Larissa Martins

Publicado

há 5 anos

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Guararemense conta que idealizou criação de Anuário

A partir da publicação de uma matéria sobre o Anuário de Energéticos por Município no Estado de São Paulo 2018, que saiu na edição 587, a reportagem do jornal O Novo conversou com Pedro Roberto Cauvilla, 70 anos, que é morador de Guararema há 10 anos e contou que participou da criação deste anuário, com início na coleta de dados entre os anos de 1975 e 1976.
Segundo Pedro, o intuito na época era dimensionar a quantidade de energia necessária para atender indústrias, residências e etc. “Eu trabalhava na Companhia Energética de São Paulo (CESP), empresa responsável, junto à outras 12, por gerir a energia elétrica no estado. Minha função era na área de planejamento e estudo do mercado de energia e, surgiu a necessidade de mensurar o consumo para planejar a expansão da geração de energia”, contou o guararemense.
Como não havia nenhum atributo tecnológico na época, Pedro explicou que tudo era feito à mão, “Não haviam computadores, os técnicos iam, quando necessário, até mesmo de município em município, para buscar as informações que eram concedidas pelas empresas responsáveis por cada localidade, que às vezes eram as próprias concessionárias autônomas municipais”.
O que mais chama a atenção de Pedro, conforme ele afirmou, é que há 50 anos atrás, felizmente já existia essa responsabilidade com o futuro, pois eles planejaram e iniciaram a coleta de dados, pensando nas previsões que precisavam ser realizadas para 10 ou 15 anos à frente, considerando que as usinas demoravam cerca de 7 a 10 anos para ficarem prontas e quando isso ocorresse, era necessário já haver o estudo mensurando o que ela precisava produzir e administrar para atender à população.
Atualmente, o Anuário de Energéticos por Município no Estado de São Paulo apresenta dados sobre os principais energéticos consumidos pelos 645 municípios paulistas, levando em conta o gás natural, etanol e derivados de petróleo, além das respectivas emissões de dióxido de carbono (CO2). Sendo que, na época em que começou a ser idealizado, considerava-se apenas a energia elétrica.
 

Larissa Martins é repórter no Jornal O Novo.