Guararema
Artista guararemense Luis Bueno cria obra que vira febre: 'Pelé Beijoqueiro'
Arquivo Pessoal
Brasil, um país sem furacões, tufões, terremotos, vulcões em atividade e outras catástrofes que fazem parte da realidade de milhões de pessoas ao redor do mundo. Mas em contrapartida, tem outros problemas que podem ser vistos como desastres naturais quando envolvem alguma vítima, os mais predominantes são: geada, seca, as enchentes, desertificações, erosão, queimadas e os deslizamentos.
As catástrofes que acontecem aqui são causadas por diversos fatores, mas eles não são predominantemente climáticos: a interferência humana é um dos fatores decisivos.
O homem desconhece o solo onde mora e vive, isso acaba antecipando os desastres, ouso dizer que o homem dá um leve empurrãozinho às catástrofes, sem nem se dar conta disso em algumas vezes.
Um exemplo disso é a construção de casas em beiras de rios, encostas de morros ou próximos de hidrelétricas, todas essas são consideradas áreas de risco e mesmo assim diversas moradias são levantadas nesses locais.
Os desastres causados pelo homem são vários, o que mais se destaca por ter acontecido recentemente, dia 25 de janeiro, foi o de Brumadinho, localizado próximo à região metropolitana de Belo Horizonte no estado de Minas Gerais.
O rompimento da barragem da mineradora Vale se rompeu, desencadeando uma avalanche de lama que destruiu toda a comunidade próxima, o horrível mar de lama não causou apenas prejuízos financeiros, foi também o responsável pela morte de dezenas de pessoas, tanto moradores quanto trabalhadores da empresa.
Já foram confirmadas 99 mortes, sendo que apenas 57 pessoas foram identificadas até o momento, 259 ainda estão desaparecidas, o Corpo de Bombeiros, a Força Aérea Brasileira e o Exército e Militares de Israel também estão ajudando nas buscas.
A mineradora informa que a barreira era usada para dejetos, que a lama não é tóxica e por isso não vai trazer outros problemas ambientais, porém toda a vegetação em torno da barragem foi devastada, havia uma parte que abrigava árvores e vegetações remanescentes da Mata Atlântica, o rio Paraopeba foi totalmente atingido pela lama, o mesmo deságua no São Francisco, especialistas esperam que até lá a lama já tenha se dissipado.
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