Convidado da Semana
Amazonas; uma crônica flutuante
Esdras Barbosa é artista plástico, escritor, mochileiro nato e atualmente reside no Amazonas; é possível acessar suas fotografias em seu instagram @esdras1966

Foto: Reprodução
Na primeira vez que visitei o Amazonas, me apaixonei pelos flutuantes. Estou falando da década de 80, eu era jovem, aventureiro e sonhador. O tempo passou, mas nunca deixei de pensar em morar em um; a pandemia chegou, o mundo parou, e o velho sonho ressurgiu. Assim fui até o destino e me instalei nas margens do Rio Negro, ali eu podia dormir com janelas abertas, escutando os sons da selva. Tudo ia muito bem até o inverno, a época em que as águas dos rios começam a subir. Um certo dia o céu escureceu e o banzeiro ficou forte, em um instante se formou um furacão tropical.
O telhado do flutuante tinha desaparecido. Tentei salvar o mais importante, como câmera fotográfica e documentos; estendi uma lona na sala e entrei com o meu cachorro, passamos a noite toda ali, molhados e com frio. No dia seguinte o sol apareceu como se nada tivesse acontecido, tudo estava molhado, mas em 2h o sol do Amazonas, secaria tudo. Os curiosos se perguntam se não há perigo do flutuante afundar, e eu digo: é mais fácil ele sair voando.


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