Aspas da Semana

A Prefeitura de Mogi das Cruzes está com expediente suspenso nesta sexta-feira (18) e também na próxima segunda (21), em razão dos feriados da Sexta-feira Santa e de Tiradentes. O atendimento ao público será retomado na terça-feira (22), às 8h. Mesmo com a pausa administrativa, os serviços essenciais seguem funcionando normalmente durante todo o feriado prolongado.

Na área da saúde, os atendimentos de urgência e emergência estão garantidos. O Pronto Atendimento Infantil do Hospital Municipal, o Vagalume (no Mogilar) e as unidades 24 horas de Braz Cubas e Jundiapeba permanecem abertos todos os dias. As UPAs do Rodeio, Oropó e Jundiapeba operam de forma ininterrupta, assim como a Cure 192, para remoção de pacientes.

A Guarda Municipal e o Departamento de Fiscalização de Posturas estão de plantão e atendem pelo número 153, para denúncias e situações emergenciais envolvendo legislações municipais.

A coleta de lixo ocorre normalmente, seguindo o cronograma dos bairros. Já o Semae atende emergências como falta de água e vazamentos pelo telefone 115.

O Mercado Municipal abre hoje (18) das 7h às 14h. No sábado (19), funciona das 7h às 16h e, no domingo (20) e segunda (21), das 7h às 12h. As feiras livres e o Mercado do Produtor operam normalmente todos os dias.

Para quem busca lazer, os parques municipais também permanecem abertos. O Parque Leon Feffer funciona das 8h às 17h. Já o Parque Centenário, o Parque da Cidade e o Parque Airton Nogueira abrem às 7h. Este último fecha às 22h, enquanto os demais encerram às 18h.

O agendamento do SIS, feito pelo telefone 160, está suspenso durante o feriado, com retorno na terça-feira (22), a partir das 7h.

Uma ocorrência inicialmente tratada como furto mobilizou a polícia na noite de quinta-feira (17), em Guararema. A denúncia dava conta de que um homem havia saído com o carro de uma mulher sem autorização. No entanto, ao chegarem ao local, os policiais constataram que se tratava de uma confusão provocada pelo uso de drogas.

Segundo informações apuradas, o homem, visivelmente alterado, entrou no veículo de uma mulher alegando que ela seria sua esposa. Ele chegou a dirigir até a rodovia SP-66 e retornou ao ponto de origem, onde foi abordado pela polícia.

Durante a abordagem, o homem foi encontrado em seu próprio carro, com o nariz sujo de pó branco e apresentando comportamento desorientado. No interior do veículo, os policiais localizaram um papelote com substância semelhante à cocaína.

O caso foi levado ao distrito policial, onde o delegado de plantão registrou boletim de ocorrência por porte de entorpecentes. Como não houve furto consumado, o homem foi liberado após o registro.

O veículo permaneceu apreendido administrativamente, e o caso será investigado pelas autoridades locais.

O Ministério da Educação (MEC) declarou abril como o “Mês da convivência ética nas escolas”. O tema ganha evidência após o aumento de discursos de ódio, culminando no desrespeito nesses espaços, e, em sua maior parte, desencadeado pelas influências do que as juventudes acompanham no ambiente virtual.

Segundo a pesquisa TIC Kids Online Brasil (2023), 95% das crianças e adolescentes de 9 a 17 anos no Brasil estão conectados à internet, o que corresponde a mais de 25,1 milhões de pessoas. Para se ter uma ideia, 88% desses usuários possuem perfis nas redes sociais. Nestes ambientes, socializam, interagem e jogam. Os jogos são um dos pontos de encontro, e não envolvem apenas fases, desafios, recompensas. Há os chats, onde conversam com pessoas de diferentes regiões e até países.

Pelos jogos formam comunidades que fomentam assuntos diversos. Alguns deles desfavoráveis a uma faixa etária que precisa ser orientada quanto à presença em um universo que tem benefícios, mas, também, malefícios, os quais afetam aqueles que não o exploram com responsabilidade.

É preciso saber selecionar conteúdos que agregam e acompanhar influenciadores que contribuam à formação intelectual. Porém, esse olhar criterioso às informações que circulam nas redes exige uma educação midiática e digital.

Muitos dos conflitos que, até então, aconteciam apenas no interior e nas proximidades das escolas têm começado nos espaços virtuais, onde os jovens se sentem à vontade para difamar os colegas. Essa presença digital tem interferido na formação das identidades infantojuvenis, influenciadas por personalidades que nem sempre aceitam a diversidade de uma sociedade multicultural. A escola tem sido uma extensão dessas desavenças, precisando, urgentemente, oferecer um espaço de escuta para professores, familiares e estudantes, a fim de entender a complexidade das subculturas da geração Alpha.

Não podemos esperar o conflito acontecer para agir, é preciso indagar os comportamentos intoleráveis à boa convivência e à ética nas relações. Projetos contínuos que privilegiem rodas de conversa, assembleias, momentos de mediação para os estudantes analisarem dilemas reais, discutirem empatia, justiça e respeito mútuo são sugestões para resgatar relações harmoniosas, solidárias e afetuosas. A escola precisa voltar a ser um espaço seguro.