Outono: período de incidência de casos do vírus Mão-Pé-Boca

Em Mogi das Cruzes, a segunda-feira começa com mínima de 13°C e máxima de 24°C. O dia inteiro será de muitas nuvens e pancadas de chuva, com chance de granizo. Os ventos sopram fracos de sudeste a leste pela manhã, passando para oeste-noroeste à tarde. À noite, a direção varia entre sudoeste e oeste, com intensidade moderada.

Em Guararema, o cenário é semelhante, com mínima de 15°C e máxima de 25°C. A chuva aparece em todos os períodos do dia, também com risco de granizo. Os ventos começam fracos de leste-sudeste pela manhã, viram para oeste-noroeste à tarde e passam a moderados à noite, soprando de sudoeste a oeste.

A terça será mais fria nas duas cidades. Em Mogi das Cruzes, os termômetros variam de 13°C a 21°C. Não há previsão de pancadas fortes, mas o céu permanece totalmente encoberto, com ventos fracos a moderados vindos do quadrante sul. Em Guararema, a mínima cai para 14°C e a máxima também não passa de 21°C. O dia segue encoberto, com períodos de muitas nuvens à tarde e vento fraco a moderado vindo de sudoeste.

A quarta-feira ainda será de instabilidade, mas com intensidade menor. Em Mogi, a temperatura varia entre 13°C e 23°C, com muitas nuvens e possibilidade de chuva isolada. Os ventos seguem fracos, do setor sul-sudoeste. Em Guararema, a mínima cai para 13°C e a máxima chega a 23°C, também com muitas nuvens e chance de chuva isolada.

A partir de quinta, o tempo começa a mudar. Em Mogi das Cruzes, a mínima será de 11°C e a máxima sobe para 24°C. O céu ainda terá muitas nuvens, mas sem previsão de chuva, e a umidade mínima cai para 40%. Em Guararema, a mínima fica em 12°C e a máxima em 24°C. O céu também permanece nublado, porém sem precipitação, com ventos fracos de sudeste.

O final da semana marca a volta do tempo firme nas duas cidades. Em Mogi, o céu fica claro, com temperaturas entre 12°C e 29°C e ventos fracos de sudeste a leste. Em Guararema, o cenário é idêntico: céu aberto, mínima de 12°C e máxima de 29°C. A umidade mínima gira em torno de 50%.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso na manhã deste sábado (22) após ordem de prisão preventiva expedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido da Polícia Federal (PF). Segundo a corporação, a decisão tem caráter cautelar e não está vinculada à condenação pela tentativa de golpe de Estado.

A prisão foi determinada para garantir a ordem pública depois que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) convocou, na noite de sexta-feira (21), uma vigília em frente ao condomínio onde o ex-presidente reside. A PF considerou que o ato representaria risco à segurança de participantes e agentes envolvidos na operação.

Bolsonaro foi detido por volta das 6h e, de acordo com relatos, reagiu com tranquilidade. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não estava na residência no momento da ação. O comboio que transportava o ex-presidente chegou à sede da PF às 6h35. Após os trâmites iniciais, ele foi encaminhado à Superintendência da corporação, onde ficará instalado em uma sala de Estado, espaço reservado a autoridades como ex-presidentes da República. Até a última atualização, Bolsonaro realizava exame de corpo de delito. Para evitar exposição, peritos do Instituto Médico-Legal (IML) foram até a Superintendência para executar o procedimento.

Em nota, a PF informou que cumpriu um mandado de prisão preventiva expedido pelo STF. A defesa do ex-presidente afirmou que, até as 6h40, não havia sido oficialmente notificada da detenção. Bolsonaro estava em prisão domiciliar desde 4 de agosto, após decisão do ministro Alexandre de Moraes, que determinou a medida por descumprimento de cautelares. Na época, Moraes apontou que o ex-presidente utilizou redes sociais de aliados, inclusive de seus três filhos parlamentares, para disseminar mensagens com “claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal e apoio ostensivo à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro”.

A descoberta da doença aconteceu em um momento inesperado na vida de Thiago Antônio Batalha, então com apenas 31 anos. O que começou como uma dor insistente na garganta e uma perna inchada sem explicação se transformou em uma corrida angustiante por respostas.

Entre idas e vindas ao médico, diagnósticos errados e uma espera que parecia interminável, a situação só se agravava. Foi quando uma febre intensa o levou à UPA do Jardim Universo e, pela primeira vez, alguém percebeu que ali havia algo muito sério. Após a biópsia, veio o choque: Linfoma de Hodgkin com metástase linfática. O câncer já havia tomado diversas partes do seu corpo. Era o início de uma batalha dura, onde cada passo exigiria coragem inclusive enfrentar esse primeiro baque sozinho, para proteger as pessoas que amava.

Mas o avanço da doença não deixaria espaço para segredos. A quimioterapia começou no ICESP, em São Paulo, e trouxe com ela todos os impactos físicos e psicológicos de um tratamento agressivo. A perna chegou a pesar 30 quilos, o cabelo enfraqueceu, a fome desapareceu, a mente balançou. Naquele período, a casa dependia financeiramente do irmão, que sustentava a família sem entender o tamanho da tempestade que Thiago enfrentava. Foi quando ele precisou contar tudo primeiro aos irmãos, depois aos pais.

A mãe, que se recuperava lentamente de uma doença grave, não hesitou: voltou a ficar ao lado do filho, rezou, segurou sua mão todas as noites e reacendeu nele a esperança que quase se apagava. Cada sessão de quimioterapia parecia um retrocesso, mas, ainda assim, ele se levantava no dia seguinte disposto a lutar. E foi no meio do caos que ele encontrou algo que ninguém esperava: força no riso. Inspirado por comediantes e pelos pequenos momentos felizes do cotidiano, decidiu transformar dor em propósito e criou o projeto “Vença Sorrindo”, para compartilhar sua história e levar ânimo a quem estava no mesmo caminho.

A partir dali, a luta deixou de ser solitária: tornou-se mensagem. Meses se passaram até que, em 17 de abril, um gesto simbólico mudou tudo. Após mais de um ano de tratamento, Thiago foi surpreendido com aplausos, faixa e emoção: era sua última quimioterapia. Ele tocou o sino da vitória reservado aos que vencem o câncer.

Homem não é super-herói: a verdadeira força está em cuidar da própria saúde

Mesmo com o fim do tratamento e a cura confirmada, Thiago sabe que o câncer não deixa apenas marcas físicas: ele muda a forma de enxergar a vida. Durante os cinco anos de acompanhamento, os exames frequentes e o medo de recaídas ainda o acompanhavam. Hoje, aos 39 anos e com alta definitiva, ele se tornou defensor de uma mensagem simples e urgente: se tivesse procurado ajuda antes, teria sofrido menos e quer evitar que outras pessoas passem pelo mesmo.

Com a experiência de quem chegou a enfrentar metástase, Thiago alerta que o maior obstáculo para o cuidado masculino é o preconceito. Muitos homens ainda associam ir ao médico a fraqueza, e usam o trabalho ou a falta de tempo como desculpa.

“A verdade é que existe medo de descobrir um problema. Mas a força não está em fingir que nada acontece, está em procurar ajuda a tempo”, afirma. Thiago acredita que a coragem está em se colocar em primeiro lugar, para continuar presente por quem ama. Por isso, reforça um recado direto: nenhum homem é super-herói. Cuidar da saúde é um gesto de amor próprio e o primeiro passo para continuar vivendo.

“Se fosse a minha hora, eu iria sorrindo. Mas Deus quis que eu ficasse e vencesse.”