Papa Francisco expulsa bispos chilenos da igreja por abusos de menores

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, defendeu, a legalização global da cocaína como estratégia para enfraquecer o narcotráfico e reduzir a destruição da floresta amazônica. A declaração foi feita durante a inauguração do Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia (CCPI), em Manaus, que contou também com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Petro afirmou que “se a cocaína fosse legalizada globalmente, não haveria máfia nem destruição da Amazônia” e sugeriu que os países latino-americanos discutam abertamente o tema. Ele classificou a atual política de combate às drogas como “fracassada” e argumentou que a legalização poderia reduzir os danos causados pelo narcotráfico.

O CCPI é uma unidade criada para integrar as forças policiais dos nove países que possuem a floresta amazônica em seus territórios. O objetivo é combater crimes transnacionais, como tráfico de drogas, tráfico humano, garimpo ilegal e desmatamento, que frequentemente extrapolam fronteiras.

Durante o evento, O Presidente Lula destacou que os países amazônicos não precisam de intervenção estrangeira para combater o crime organizado, em resposta às recentes ações dos Estados Unidos na região.

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos a partir do eucalipto, reafirma neste Setembro Amarelo seu compromisso com a promoção da saúde mental e do bem-estar de seus colaboradores. A companhia entende que o diálogo aberto sobre saúde mental é essencial para reduzir tabus, ampliar o acolhimento e valorizar a vida.

Por meio do Programa Faz Bem, desenvolvido pela área de Qualidade de Vida, a empresa mantém uma série de iniciativas que oferecem suporte emocional, físico e social. Entre elas está o Tele Faz Bem, um canal exclusivo, gratuito e sigiloso, disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, que conecta colaboradores e familiares a uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas e especialistas jurídicos.

Além disso, a Suzano oferece atendimento psicológico online por meio de um parceiro especializado, permitindo até quatro sessões gratuitas por mês via videoconferência, em ambiente confidencial, prático e seguro. A empresa também incentiva hábitos saudáveis, disponibilizando descontos em academias e aplicativos de saúde integral. Nas unidades industriais, médicos e enfermeiros prestam atendimento, acolhimento e direcionamento aos serviços adequados.

“Nosso compromisso é oferecer aos colaboradores um conjunto de iniciativas que promovam saúde e bem-estar de forma integral. Sabemos que falar sobre saúde mental ainda é um desafio, mas também um ato de coragem, e por isso disponibilizamos diferentes recursos, todos sigilosos, gratuitos e acessíveis. Dessa forma, reafirmamos nosso direcionador que diz que só é bom para nós se for bom para o mundo”, destaca Denise Alegrette, coordenadora de Qualidade de Vida da Suzano.

Com a sanção da lei que oficializa a Campanha Setembro Amarelo, a Suzano reforça sua atuação nessa área, desenvolvendo há mais de uma década ações que incentivam colaboradores, familiares e amigos a reconhecer sinais de alerta e buscar apoio. Mudanças de comportamento, isolamento social e tristeza intensa podem indicar depressão, e a atenção de pessoas próximas é fundamental. Segundo especialistas, o acolhimento, a informação e o tratamento adequado podem prevenir até 90% dos casos de suicídio.

Para apoio imediato, qualquer pessoa pode ligar para o CVV pelo número 188, disponível 24 horas por dia, oferecendo orientação e suporte emocional gratuito, por telefone, e-mail, chat ou VoIP.

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, afirmou no último sábado (13/09) que houve um planejamento de golpe no Brasil, mas defendeu que isso não configura crime. Durante um painel em Itu, no interior de São Paulo, ao lado de Gilberto Kassab (PSD), o dirigente minimizou os atos de 8 de janeiro de 2023, que classificou como “bagunça de pé de chinelo”.

“Houve um planejamento de golpe, mas nunca teve o golpe efetivamente. No Brasil, a lei diz o seguinte: se você planejar um assassinato, mas não fez nada, não tentou, não é crime. O golpe não foi crime”, disse Valdemar. Ele ainda questionou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras sete pessoas por tentativa de golpe de Estado.

Apesar das críticas, o presidente do PL disse que a decisão do STF deve ser respeitada, embora a tenha considerado exagerada. A declaração ocorreu em um evento do setor equino, mediado pelo deputado estadual Tomé Abduch (Republicanos), com a participação de Kassab.

Diante da repercussão, Valdemar voltou a se pronunciar na segunda-feira (15) e buscou esclarecer sua fala. Segundo ele, sua declaração havia sido mal interpretada e “nunca houve planejamento, muito menos tentativa” de golpe no Brasil.

As falas do dirigente repercutiram nas redes sociais, servindo de combustível para opositores de Bolsonaro e levantando questionamentos sobre os limites da lei, a interpretação do STF e a própria narrativa em torno dos atos de 8 de janeiro. Afinal, planejamento de golpe sem execução é crime ou não?